Colocando Guardas... Temperando As Palavras

Colocando Guardas... Temperando As Palavras

by Stephen Davey Ref: Exodus 20:7

Colocando Guardas... Temperando As Palavras

Êxodo 20.7

Introdução

Temos estudado os Dez Mandamentos em Êxodo 20. Estamos ainda no terceiro mandamento e Deus já está tratando da nossa maneira de falar—e por bons motivos.

Se você tem acompanhado nossos estudos, então sabe que o primeiro mandamento relaciona-se ao fato de Yahweh ser preeminente. E se Deus é preeminente, então, a segunda coisa que se segue logicamente é que devemos adorar Yahweh somente. Esses são os dois primeiros mandamentos.

Se Yahweh é preeminente e ele é o único Deus digno de ser adorado, então, o terceiro mandamento também faz sentido, é uma consequência lógica. O mandamento lida com nossa atitude ao falar com ele corretamente, usando palavras que o glorificam. Se Yahweh é, de fato, preeminente e ele é o Deus que adoramos, então, isso afetará o nosso discurso, a maneira como conversamos. É esse terceiro mandamento que observaremos hoje.

Por que esse mandamento ocupa uma posição elevada na lista de Deus? Por que seu nome tem tanta importância assim nas Escrituras? Creio que é porque, quando falamos o nome de Deus, Jesus ou Cristo (ou qualquer outro nome que usamos, mesmo que por meio segundo apenas) todo o caráter e atributos de Deus estão contidos nesse nome. Seu nome representa seu caráter e todas as suas implicações. Você pode viajar a outros países e verá que o nome “Jesus” é bastante comum. Contudo, o mundo ainda prestará contas pela forma leviana com que usa esse nome em referência a Jesus o Nazareno, o Cristo ou Senhor.

Na cultura dos hebreus, como você bem sabe, nomes eram muito importantes. Pais davam aos filhos nomes com base em alguma qualidade ou característica que gostariam que o filho manifestasse quando crescesse. Eles não faziam como nós fazemos hoje, ou seja, eles não escolhiam nomes que soariam bem com o sobrenome, ou cujas iniciais ficassem legais, etc. Eles escolhiam nomes que remetiam a alguma qualidade de caráter que esperavam ver em seus filhos.

Os Puritanos seguiram um costume semelhante. Por exemplo, muitos davam às suas filhas nomes ingleses que significavam Amor, Bondade, Esperança e Fé. Li até que um deu à sua filha o nome Silêncio. Fiquei pensando: “Esse homem teve um terrível avivamento às 2 horas da manhã! Coitada da menina!” Mas esses eram nomes cujos significados os pais queriam ver no caráter das filhas. Essa era a prática dos hebreus. E o nome de Deus era ainda algo mais significante. Então, quando usar esse nome, tenha bastante cuidado para que não seja em vão, conforme proíbe o terceiro mandamento.

Mas será que Deus realmente se importa com a maneira com que usamos seu nome? Em Levítico 24.10–16, lemos o relato de dois homens que brigaram aos murros. O que estava perdendo a briga blasfemou e amaldiçoou. Essa é a única coisa que o texto nos informa. Esse indivíduo blasfemou e amaldiçoou. O povo encarava isso com tanta seriedade na época que levaram o criminoso aos anciãos e disseram: “E agora, o que vamos fazer? Este camarada amaldiçoou, falou o nome de Deus em vão.” A resposta de Deus foi: “Apedrejem-no.”

Agora, na dispensação da graça, essa não é mais a prática. Contudo, veja o que Efésios 5 fala; o mandamento é tão importante hoje como foi nos dias de Moisés. Apesar de não haver morte imediata, veja o que dizem os versos 4–5:

nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. 

Paulo deixa bem claro que a maneira como usamos nossas palavras evidencia se herdaremos ou não o reino de Deus. Um indivíduo que constantemente usa o nome de Deus em vão, conforme aprenderemos hoje, indica que o Senhor não é preeminente em sua vida, ele não o adora. Usar o nome de Deus em vão indica que você não pertence a Deus.

Portanto, a questão é tão séria hoje quanto foi nos dias de Moisés. Na verdade, quando usamos o nome do Senhor, precisamos estar preparados para adorar.

Três Maneiras como Tomamos o Nome do Senhor em Vão

Creio que as pessoas usam o nome do Senhor em vão hoje de pelo menos três formas.

  • A primeira forma como usamos o nome de Deus em vão é a profanidade, ou seja, usar o nome do Senhor num contexto errado.

Pelo menos três classes ou tipos de pessoas utilizam o nome de Deus fora do seu devido contexto ou profanamente.

  • Primeiro, existem as pessoas desinformadas.

Esse é o indivíduo alheio ao que Deus revelou acerca de seu nome. Pode ser uma criança que ainda precisa aprender sobre a gravidade das palavras que repete.

Eu sei disso porque ainda lembro vividamente de uma experiência que tive na escola. Quando estava na terceira série, ouvi uns meninos mais velhos falando determinadas palavras; pensei que aquele jeito de falar e aquele vocabulário eram como os mais velhos conversavam, coisa de gente grande. Nessa época, eu gostava de uma menina e pensei: “Rapaz, se eu falar desse jeito com ela, darei a impressão de ser um cara descolado.”

Poucos dias depois, fiz meu experimento e falei com a menina usando aquelas palavras que tinha ouvido dos meninos mais velhos. Diferente de mim, ela não era desinformada. Depois que falei, a situação ficou feia para o meu lado. Percebi que estava em sérios apuros. A minha única defesa na situação foi: “Eu não sabia! Não sabia o que significava!” Então, daquele momento em diante, não poderia mais usar aquela desculpa. Ela funcionou somente uma vez.

Creio que esse é o caso de muitas pessoas desinformadas, quem sabe alguém jovem ou imaturo na fé que ainda não sabe que o nome de Deus é sagrado e deve ser santificado. Provavelmente, essa é a mais simples das três categorias de pessoas que mencionarei. Elas proferem o nome de Deus por causa da rebelião inata de seu coração e desejam expressar essa rebelião da maior forma possível. Então, se você é uma pessoa desinformada, agora já não é mais. Você não pode usar essa desculpa. O nome de Deus é sagrado.

  • O segundo tipo de pessoa é representado por indivíduos descontrolados.

Creio que em momentos de dor, raiva ou decepção—quando você acerta o dedão com o martelo, quando alguém é mal-educado no trânsito ou alguém toma sua promoção no emprego—você profere o nome de Deus porque está descontrolado. E não estou falando de descrentes somente; crentes também agem de maneira descontrolada. E esse descontrole fica claro em situações como essas que mencionei.

Creio que Davi estava pensando exatamente nisso quando escreveu no Salmo 141.3: Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Ele diz: “Senhor, coloque uma sentinela à porta dos meus lábios.”

Esse linguajar militar tem bastante significado para mim, já que eu e meus irmãos costumávamos jogar bola numa base da marinha. Para chegar ao campo, precisávamos passar por uma guarita onde ficava uma sentinela. O soldado ficava de olho em todos os carros que vinham; se você não tivesse um adesivo indicando que era parte dos militares, não poderia entrar. O soldado colocava a cabeça pela janela e perguntava o que íamos fazer; respondíamos: “Vamos jogar bola.” “Certo, podem ir em frente.” Do outro lado da guarita havia outro soldado observando os carros que saíam; se você não tivesse o adesivo militar, não poderia sair.

É interessante que Davi diz aqui: “Coloque uma sentinela à minha boca. Não permita que nada que o desagrada, Senhor, entre ou saia. Vigie cuidadosamente porque pode ser que saia algo que prejudica a credibilidade e segurança do meu caráter. Coloque um guarda. Não quero ser alguém descontrolado.”

Davi fala de colocar guarda em seus lábios em outro Salmo também. É interessante que o Salmo foi escrito no contexto da rebelião de seu filho Absalão. Esse é um dos tempos mais difíceis na vida de Davi e é nessa ocasião que ele diz: “Senhor, guarde a minha boca até mesmo nesta situação terrível; não quero escorregar; não quero dizer algo que desonrará o seu nome.” Davi não queria ser alguém descontrolado no falar.

Já que todos nós podemos nos encaixar nessa categoria, estou convencido da verdade de uma afirmação que li. Ela diz: “Se temos o hábito de usar o nome de Deus da forma correta, menor será a probabilidade de usá-lo da forma errada.”

Ao desenvolver o hábito de nos referir a Deus e a Jesus Cristo no contexto apropriado, seremos protegidos de usar o nome do Senhor nos contextos inapropriados. Ao desenvolvermos esse hábito, o nome de Deus será a última coisa que proferiremos em momentos descontrolados.

  • O terceiro tipo de pessoa que utiliza o nome do Senhor de forma profana é representado pelos descrentes.

Esse é o indivíduo que usa o nome de Deus profanamente para se gabar de sua independência. O antigo pregador J. Vernon McGee disse que, se pudéssemos gravar as conversas de uma pessoa no decorrer de uma semana, teríamos evidência suficiente para determinar se ela era crente ou não.

Creio que esse é, de fato, um pensamento bíblico, já que Colossenses 4.6 afirma que uma das marcas do crente que o distingue de um descrente é o seu vocabulário; o verso diz: A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal.

Alguém fez a estimativa de que nos envolvemos com mais de 30 conversas por dia, o que equivale a cerca de 30 mil palavras. Todo ano, escrevemos 100 livros, cada um com aproximadamente 200 páginas. Isso significa que somos escritores e rapidamente enchemos uma biblioteca com nossas palavras.

Quando passamos a nos relacionar com Jesus Cristo, nós, crentes, mudamos de perspectiva. Uma das coisas que nos separa dos descrentes é a forma como usamos as palavras, especialmente como usamos o seu nome. O crente, na verdade, deve sentir arrepios quando ouve alguém usando o nome de Deus e de Cristo em vão; isso é um sinal de alerta, já que Paulo diz que isso nos distingue dos descrentes.

Se você já estudou a vida de Pedro, então lembra da vez em que se aquecia junto a uma fogueira. Ele estava prestes a negar a Cristo quando uma serva jovem disse: “Ei, você faz parte do grupo. Você é galileu.” Pedro respondeu: “Não, não sou.” Pouco tempo depois, outra pessoa o pressionou e depois outra. Finalmente, o que o texto diz que Pedro fez? Ele praguejou. Não é interessante que, depois que fez isso, ninguém mais o acusou de fazer parte do bando de discípulos seguidores de Jesus Cristo? O que ele fez resolveu o problema; seu jeito de falar o preveniu de outras acusações.

Que grande implicação isso tem para nós. É a maneira de falar que diz ao mundo que somos seguidores de Jesus Cristo; esse é um dos maiores indicadores de que pertencemos ou não ao bando de discípulos.

Portanto, existem estas três categorias de pessoas que usam o nome de Deus profanamente, ou seja, fora de seu devido contexto: os desinformados, os descontrolados e os descrentes.

Agora, além do uso profano do nome do Senhor em contextos inadequados, creio que existem duas outras formas como usamos o nome de Deus em vão que se aproximam mais da realidade da igreja de Cristo.

  • Então, primeiro, existe o uso profano do nome do Senhor. A segunda forma como o nome de Deus é usado em vão é a hipocrisia. Isso significa usar o nome do Senhor por motivos errados.

Em Marcos 12.40, lemos que os escribas e fariseus fazem longas orações para dar uma aparência de religiosos. Ou seja, eles invocam o nome de Deus para impressionar as pessoas.

Com que frequência fazemos isso quando damos ofertas, oramos ou jejuamos? Essas são coisas supostamente feitas em secreto, mas existe algo que nos propele a anunciar às pessoas para que saibam que as fazemos. Quando procedemos assim, usamos o nome de Deus em vão, ou seja, pelos motivos errados: para nos exaltar, para causar boas impressões.

Fico pensando: quantas pessoas vão à igreja por uma questão de mera aparência? Quantos vão à igreja porque é isso que se faz aos domingos ou é isso o que desejam que outros os vejam fazendo? Isso se chama hipocrisia, usar o nome do Senhor por motivos errados.

Mateus 7.22 é uma passagem interessante porque vemos, na verdade, o julgamento. Jesus Cristo diz aos líderes religiosos de sua época:

Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Isso significa, meu amigo, que existem pessoas hoje que usam o nome de Jesus Cristo; que estampam em seus ministérios o rótulo de Deus, mas que não têm parte alguma com ele. E Deus dirá um dia: “Apesar de terem usado meu nome, nunca os conheci.”

Como crentes, devemos ter cuidado com a forma como usamos o nome de Deus. Cuidado para não usa-lo indevidamente simplesmente para defender sua posição. Cuidado quando diz: “Vou orar por isso.” Cuidado quando diz: “Deus me conduziu a fazer isso,” ou “Deus me disse para fazer aquilo.” Cuidado porque você estará invocando o nome do Senhor para defender sua própria causa.

É sempre bom lembrar das palavras de Isaías 55.8:

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor,

Cuidado ao invocar o caráter e os atributos de Deus em relação aos seus próprios caminhos e pensamentos.

Nunca me esquecerei de uma vez em que estava dentro de um ônibus a caminho da faculdade; era uma viagem de poucas horas. Numa dessas viagens, sentei-me ao lado de uma moça que tinha acabado de noivar. Na época, minha cabeça estava cheia de perguntas e desejei conversar com ela sobre seu compromisso. Ela disse: “Estou feliz que Deus nos tenha direcionado a tomar essa decisão.” Eu perguntei: “Como você sabe que ele é o rapaz certo e esta é a hora certa?” Ela me respondeu: “Você não vai acreditar.” Pensei: “Ih, rapaz, aí vem a história de que ela viu uma mensagem escrita no céu ou alguma coisa parecida.” Ela continuou: “Meu noivo e eu fomos ao shopping. Entramos numa joalheira e o anel que eu gostei coube perfeitamente em mim!”

É claro! Quem questionaria isso?! Tem que ser da vontade de Deus! Fiquei pensando: “Coitada! Tomara que esse anel continue cabendo pelos próximos 40 ou 50 anos.”

Precisamos tomar cuidado quando falamos como se soubéssemos que Deus deseja que façamos alguma coisa. Não estou dizendo que não podemos saber ou ter convicção em nossos corações, mas existem muitas pessoas usando o nome do Senhor para defender suas causas pessoais quando suas motivações são erradas.

  • A terceira forma como as pessoas tomam o nome do Senhor em vão é a insinceridade. Isso significa usar o nome de Deus com a atitude errada.

Podemos usar o nome do Senhor em insinceridade de três maneiras.

  • A primeira maneira é usando seu nome sem reverência.

Isso acontece em expressões que usamos. Tenho certeza que você sabe exatamente do que estou falando. Essa é a pessoa que diz: “Meu Deus,” “Senhor,” “Jesus,” ou ainda como já ouvi da boca de muitos crentes, “Sangue de Cristo tem poder.” Infelizmente, muitos crentes falam essas coisas sem qualquer reverência; elas inserem esses nomes num contexto de maneira irreverente.

Diferente disso, o nome do Senhor é algo reservado, separado. Deus disse, com efeito: “Separem meu nome diante das demais nações.” Em outras palavras, quando o usarem, que seja algo especial, num momento especial e reverente. O nome de Deus não é uma gíria, mas é o nome de alguém.

Os israelitas tinham tanto cuidado com o nome de Deus que o proferiam apenas uma vez por ano. Mesmo assim, não era qualquer pessoa que o proferia, mas somente o sumo sacerdote. Ele verbalizava o nome “Yahweh” uma vez por ano no Dia da Expiação.

Agora, nós, na era da graça, temos o enorme privilégio de poder proferir o nome de Deus com mais liberdade; eu não quero voltar aos dias em que o sumo sacerdote falava o nome uma vez por ano. Por outro lado, não o utilize de forma banal e trivial a ponto de coloca-lo em tudo quanto faz ou por tudo o que acontece—quando o carro quebra, o feijão queima, etc. Nessas situações, não dizemos: “Ai, meu Deus.” O nome de Yahweh não é para isso.

Outra coisa na qual devemos ponderar está ligada ao nome de Jesus. Usamos esse nome livremente. Contudo, enquanto estuda o Evangelho de Marcos e as epístolas de Paulo, observe cuidadosamente que, após a ressurreição de Jesus Cristo, é raro vermos alguém se referindo a ele apenas com o nome “Jesus.” Já percebeu isso? Nas cartas, os apóstolos se referem a ele sempre como o “Senhor Jesus,” “Jesus Cristo” ou o “Senhor Jesus Cristo.” Creio que isso se deve por um motivo. Depois que Jesus ressuscitou, esses homens atrelaram a divindade à sua humanidade. Cuidado com a maneira como você se refere a Jesus Cristo, o seu Senhor.

  • A segunda maneira como usamos o nome do Senhor em insinceridade é quando o utilizamos sem motivo.

Creio que já ilustrei isso. Não existe motivo algum para colocar o nome de Deus no meio do seu feijão que queimou, ou de seu pneu que furou.

Precisamos desenvolver um hábito. Se você é casado, ajude seu cônjuge nisso quando o ouvir falando o nome de Deus indevidamente dentro de casa. Fale outra coisa ao invés de o nome de Deus. Diga o nome de sua esposa: “Ah, Márcia!” Pronto, isso resolverá seu problema, marido. Não diga o nome de Deus.

  • E a terceira maneira como usamos o nome do Senhor em insinceridade é pela repetição.

No paganismo, quando os pagãos desejavam chamar a atenção de seus deuses, eles repetiam o nome do deus várias vezes. Você lembra quando os profetas de Baal estavam no Monte Carmelo? Eles invocaram o nome de Baal repetidas vezes. E você lembra do que aconteceu em Éfeso também? O povo entoou por várias horas: “Grande é a Diana dos efésios!” Eles fizeram isso na tentativa de chamar sua atenção.

Entretanto, não chamamos a atenção de alguém repetindo seu nome: “Zé, Zé, Zé, Zé, Zé...” ou “Maria, Maria, Maria, Maria, Maria.” Isso é bobagem.

Não há nada de piedoso em repetir o nome de Deus; ele não é uma fórmula mágica. É irreverente utiliza-lo como se fosse alguma fórmula, com o pensamento: “Se repeti-lo várias vezes, talvez conseguirei atrair a atenção de Deus.” Deus não é surdo; ele o ouviu da primeira vez. Não seja irreverente ao repetir o nome do Senhor.

Portanto, usar o nome de Deus sem reverência, sem motivo e pela repetição são formas insinceras de proferir o nome do Senhor.

Aplicação: Três Coisas que Nunca Mudam

Como aplicação e para concluir, permita-me destacar três coisas sobre o nome de Deus que nunca mudam.

  • Primeiro: nosso maior propósito é honrar o nome de Deus.

Davi escreveu no Salmo 34.3: Engrandecei o Senhor comigo, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome. A busca principal da igreja num culto de adoração é coletivamente exaltar e engrandecer o nome do Senhor: todos, à uma, lhe exaltemos o nome.

Vamos separar seu nome, lhe dedicar um lugar especial, usá-lo de maneira especial na adoração. Essa é uma das maiores buscas do corpo de crentes.

  • Segundo: nossa posição mais honrosa é representar seu nome.

Paulo escreveu em 2 Coríntios 5.20:

De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.

É uma tremenda honra, um grande privilégio e responsabilidade ir em nome de Jesus Cristo como seus embaixadores.

  • Terceiro: nossa maior missão é revelar seu nome.

Não somente reverenciamos e representamos seu nome, também tentamos revela-lo. A grande comissão de Mateus 28.19 diz:

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

O terceiro mandamento de Êxodo 20.7, onde Deus diz: “Não tomarás o meu nome em vão,” é muito mais do que uma proibição, muito mais do que apenas: “Não façam isso.” Deus vai muito além disso; creio que ele diz: “Separe meu nome; reverencie-o; revele-o e o represente. Dê ao meu nome uma posição acima do normal; dê a ele um lugar especial.”

Meu amigo, como crentes, esses são nossos propósitos mais sublimes. Nosso maior propósito é honrá-lo; nossa maior posição é representa-lo; e nossa maior missão e responsabilidade é revelar seu caráter, seus atributos, seu nome.

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