Afundando no Pântano do Desespero

Afundando no Pântano do Desespero

Afundando no Pântano do Desespero – Escrituras Selecionadas

O desânimo e a desesperança são armadilhas comuns na jornada cristã. O inimigo dos peregrinos sabe que pode nos enfraquecer e nos afastar da verdade de Deus ao nos afogar no desespero. Neste episódio, o pastor Stephen Davey nos leva através das Escrituras para nos mostrar como escapar do pântano da desmotivação e seguir adiante em fé.

A alegoria O Peregrino, de John Bunyan, descreve esse momento na caminhada cristã de maneira vívida. Logo no início de sua jornada para a Cidade Celestial, Cristão cai no Pântano do Desespero, um lamaçal de dúvida e medo. Lutando para escapar, ele percebe que sua bagagem pesada o faz afundar ainda mais. Seu companheiro de viagem o abandona, mas um homem chamado Ajuda (representando o Espírito Santo) vem em seu socorro e o resgata. Cristão, ainda perplexo, questiona por que esse pântano sequer existe e por que Deus não o remove de uma vez por todas. A resposta é simples e profunda: o Pântano do Desespero não pode ser eliminado, apenas atravessado.

Como Bunyan descreve, há pedras de apoio para cruzá-lo, mas são difíceis de ver—especialmente quando lágrimas obscurecem nossa visão. Assim também, na vida cristã, o desânimo pode nos cegar para as promessas e os recursos que Deus nos dá.

O rei Davi experimentou esse desespero profundo. No Salmo 13, ele expressa sua angústia enquanto fugia de Saul. Ele chega a quatro conclusões erradas, que muitos de nós também enfrentamos:

  1. Fui esquecido por Deus – “Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre?” (Sl 13:1). Quando o sofrimento se prolonga, sentimos que Deus não se lembra mais de nós.
  2. Fui abandonado por Deus – “Até quando esconderás de mim o teu rosto?” (Sl 13:1). Davi não apenas sente que Deus o esqueceu, mas que deliberadamente o abandonou.
  3. A sabedoria de Deus não está mais acessível – “Até quando estarei relutando dentro da minha alma, com tristeza no coração cada dia?” (Sl 13:2). Davi sente que precisa encontrar uma saída por conta própria, pois Deus não lhe dá direção.
  4. Uma solução nunca virá – “Até quando o meu inimigo se exaltará sobre mim?” (Sl 13:2). Davi sente que seus problemas nunca terão fim.

Mas então, algo muda. Davi lembra-se da fidelidade de Deus e pisa nas pedras da travessia:

  1. Lembrar-se da fidelidade de Deus – “Eu confio na tua misericórdia” (Sl 13:5). A lembrança do passado sustenta a fé no presente.
  2. Recomprometer-se com Deus – “O meu coração se alegrará na tua salvação” (Sl 13:5). Mesmo sem mudanças imediatas, Davi decide confiar e louvar a Deus.
  3. Recalcular sua perspectiva – “Cantarei ao Senhor, porque me tem feito muito bem” (Sl 13:6). Ele percebe que Deus já tem sido bom com ele e que sua situação não define a bondade divina.

Se você está afundando no Pântano do Desespero, procure as pedras que Deus colocou para ajudá-lo a atravessar. Ouça este episódio e descubra como sair do lamaçal do desânimo e renovar sua fé no Senhor.

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